A miliária, frequentemente identificada em recém-nascidos, desponta como um desafio dermatológico em ambientes quentes e úmidos. Resultado da obstrução das glândulas sudoríparas, essa afecção se manifesta através de vesículas ou pápulas, predominando no tronco e pescoço.
Fatores Desencadeantes
O calor excessivo e o abafamento causado por roupas são catalisadores comuns para o surgimento dessas erupções cutâneas, desenhando um cenário onde a pele anseia por respirar.
Classificação Clínica da Miliária
- Miliária Cristalina: Caracteriza-se por vesículas translúcidas e frágeis, um sussurro na pele que clama por alívio sem dor.
- Miliária Rubra: Conhecida como brotoeja, traz lesões rubras que coçam, ecoando o desconforto sentido.
- Miliária Profunda: Inicia-se como a rubra, mas pode evoluir com nódulos dolorosos sob o véu de uma infecção bacteriana.
Abordagem Diagnóstica e Terapêutica
O diagnóstico clínico abre caminho para tratamentos que combinam produtos tópicos secativos e anti-inflamatórios. A orientação abraça o uso de vestimentas leves e a busca por ambientes mais frescos, delineando um percurso para o conforto cutâneo.
Autora:
Ana Raíssa de Melo Andrada Loureiro
Faculdade Ciências Médicas da Paraíba – FCM/Afya
Período: P9-A (interna de medicina)
Referência:
AZULAY, R.D; AZULAY, D.R; AZULAY-ABULAFIA, L. Dermatologia. Rio de janeiro: Guanabara Koogan. 6ed, 2015. Parte 16, cap. 57, p. 687.