A foliculite, notadamente uma infecção dos folículos pilosos, emerge como um problema dermatológico que pode ser desencadeado tanto por fungos quanto por bactérias. Dentre estes, o Staphylococcus aureus destaca-se como o principal agente causador. Essa condição tem uma predileção por áreas ricas em folículos, como coxas, virilha, nádegas, couro cabeludo, barba e axilas.
Classificação e Sintomas
- Superficial (Osteofoliculite): Esta forma, caracterizada por pústulas superficiais, marca sua presença na pele com pequenas erupções que, embora visíveis, são tipicamente assintomáticas.
- Profunda: Por outro lado, a forma profunda da foliculite, especialmente quando afeta a barba, é conhecida como Sicose da barba. Além disso, na borda dos cílios, manifesta-se como Ordéolo ou Terçol, condições que podem evoluir para nódulos dolorosos se houver uma infecção bacteriana associada.
Abordagem Diagnóstica e Terapêutica
Em termos de diagnóstico, a foliculite é identificada clinicamente, e o tratamento frequentemente envolve a administração de medicações tópicas e/ou sistêmicas. Além disso, a escolha do tratamento depende da extensão do acometimento e do agente causal, seja ele bacteriano ou fúngico.
Estratégias Preventivas e de Cuidado
Pacientes com episódios recorrentes de foliculite necessitam, muitas vezes, de uma atenção mais rigorosa. Consequentemente, medidas como tratamento de reservatórios bacterianos em áreas como nariz, umbigo e períneo tornam-se essenciais. Além disso, práticas consistentes de higiene com a pele e as unhas são fundamentais para evitar novos episódios.
Autora:
Ana Raíssa de Melo Andrada Loureiro
Faculdade Ciências Médicas da Paraíba – FCM/Afya
Período: P9-A (interna de medicina)
Referência:
AZULAY, R.D; AZULAY, D.R; AZULAY-ABULAFIA, L. Dermatologia. Rio de janeiro: Guanabara Koogan. 6ed, 2015. parte 14, cap. 39, p. 383-385.